Você tem medo de altura? E se você desenvolvesse uma atividade que exigisse o que faria? Pois é, alguns empregados desempenham funções, nas quais a altura é uma realidade e, nestes casos, como ninguém é homem-aranha, um treinamento em NR 35 – trabalho em altura é a garantia de segurança, já que não há homens com teias passeando pelos telhados da Unidade.

No último mês, funcionários dos setores de Infraestrutura, Máquinas e Veículos, Campos Experimentais e Produção Animal, além dos colaboradores terceirizados, permaneceram oito horas no chão e mais oito no ar, ao lado do monitor Marcelo Lúcio Amaral (São Paulo-SP),  há 12 anos na área de segurança de trabalho, oito em altura.

Com aulas práticas e teóricas, os empregados tiveram instruções sobre trabalho em altura, como telhados e caixa d´água, uso de equipamento de proteção individual, resgate eventual e legislação. Para Marcelo Amaral, “o trabalhador, hoje, sabe que não é mais somente uma questão de cobrança do Ministério do Trabalho, mas de segurança mesmo. Ele está mais consciente. Qualquer erro pode ser fatal”, afirma.

Como atividade principal de manutenção-pedreiro, Adelino Tomás de Oliveira acredita que ao ser capacitado tem condições para trabalhar melhor, “porque sei o que precisamos mais, como manusear, as técnicas necessárias e os equipamentos de proteção também”.

Trabalhando com poda de eucalipto, Odivaldo Nantes Goulart, atua no campo experimental do Centro e gostou de saber que já é considerado trabalho em altura a ação em cima da caminhonete para poda de árvores que realiza. “O instrutor disse que um curso de cinco dias seria o ideal, mais completo, porém o que vi aqui ajudará muito, antes isso do que nada”, ressaltou.

 

Acostumado com postes e telhados, Paulo César da Luz é o técnico em eletrotécnica da Gado de Corte e sua função é, obrigatoriamente, no ar e “ainda não havia sido capacitado, ainda. Agora temos conhecimento que nos ajudam até em situações de emergência”.



Para 2013, conforme o Setor de Gestão de Pessoas, há previsão de cursos sobre conservação auditiva, proteção respiratória e um novo treinamento da NR 35 - trabalho em altura